Autor: Charles Perrault
Local de Origem: França
Data: 1697
Pequeno Polegar era o mais jovem de sete irmãos. Seu pai os abandonou na floresta para morrerem devido às condições de fome pela qual a Europa passava. Depois de muito andar, as crianças avistaram um castelo e o invadiram em busca do abrigo e do alimento que lhes foi negado pelo pai.
O proprietário, um ogro, desejou devorá-los. Polegar, durante a noite, trocou o seu chapéu e os de seus irmãos pelas coroas das filhas do ogro, que as devorou pensando que fossem os rapazes. Polegar calçou as botas encantadas do ogro enquanto ele dormia, ajudando os irmãos a fugirem.
A pergunta que não quer calar...
O pequeno polegar da historinha é apenas mais uma criança pobre, que nutre a fantasia dos pais metade bons e metade maus (a fantasia se serem mortos eminentemente pelos pais), que vive na rua, tem sua ânsia de fome e nenhuma perspectiva de vida. No mundo dos espertos, precisa desenvolver a habilidade para sobreviver, mesmo sendo necessário para tanto roubar os demais e utilizar-se de artifícios de engodo e mentira.
Ainda observamos alguns demagogos de plantão criticando e colocando em dúvida a veracidade das histórias ao longo dos séculos, atribuindo as versões mais severas a plágios baratos. Infelizmente, a fome sempre existiu, assim como o descaso aos mais necessitados. A doação, em espécie ou dinheiro, nos sinais , nas ONGs e nas instituições, de alguma forma incentiva a pobreza e os pedintes nas ruas? Programas como o Bolsa-escola e até mesmo o Prouni financiam a acensão da pobreza a uma melhor qualidade de vida ou apenas justificam uma boa-ação do governo tardia e degradam o esforço dos demais ?
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