sábado, 15 de outubro de 2011

Porquinho endocanibal





Autor: Joseph Jacobs
Local: Inglaterra
Data: 1890

            O conto original é curto: o lobo mau não perde tanto tempo assoprando casas. Faz isso para pegar os dois primeiros porquinhos, os quais são logo devorados. O terceiro — o mais esperto de todos — é o entrave.
            O lobo decide entrar pela chaminé. Entretanto, o porquinho tinha colocado um caldeirão com água fervente na lareira. O lobo cai dentro e morre. Ele — e os dois outros porquinhos em seu estômago — são agora o sinistro jantar do terceiro porco.

             A pergunta que não quer calar...
            “A violência é tão fascinante” já dizia Renato Russo...
           História horrenda, ao narrar sobre um porquinho que mata o lobo em água quente e ainda prepara o macabro jantar seleto de carne dele e vísceras dos próprios irmãos, que ainda se encontravam no estômago do vilão...
           Mesmo na linda versão da Disney, a moral não se encerra apenas na questão de sair ou dar intimidade a estranhos mal-intencionados. Para a criança, a violência também é uma forma de expressão, onde ela vivencia aquilo que condiz com sua realidade. É de saltar aos olhos a necessidade de “matar ou morrer”, ou seja, quem é mau deve morrer e ser banido da sociedade.
            Como você vê a curiosidade que as crianças têm em relação à violência? É saudável enquanto forma de expressão?

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