quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Suicídio Passional da Pequena Sereia






Autor: Hans Christian Andersen
Local: Dinamarca
Data: entre 1835 e 1872
           

            Ariel entra em profundo desgosto ao descobrir que o príncipe com quem pretendia casar-se, desposa outra mulher. Suas irmãs lhe oferecem uma faca com a qual poderia matá-lo, a fim de tornar-se sereia novamente. Entretanto, decide suicidar-se pulando no mar, dissolvendo-se em espuma na costa.
             A pergunta que não quer calar...
             Andersen amenizou o final do suicidio... Ao invés de morrer na praia, ela se torna “filha do ar”, esperando ir para o céu. Em uma outra versão, ela sangra beirando a morte, pois uma bruxa lhe corta a língua e divide-lhe a cauda ao meio. 
             Dados interessantes, segundo a Scielo: A idade média dos suicidas pesquisados ficou em 44 anos, com predomínio do sexo masculino (79,6%). A maioria dos casos não tinha união estável (38,8%) e utilizou com mais freqüência o enforcamento como método, com 68,4% dos óbitos. A cidade com mais incidência foi Grão Pará com coeficiente de 20,2.             Mais uma vez, a questão do abandono; novidade aqui é o suicídio.  O que leva as pessoas a cometerem este ato? Sabemos que geralmente tem fundo sentimental relacionado ao cônjuge, namorado (a), finanças, doenças terminais, etc. Como justificar atos extremos em nome do amor?


fonte: www.scielo.br/scielo.php?pid=S0047-20852008000100008&script=sci_arttext

Nenhum comentário:

Postar um comentário